Atualmente muito se fala em prevenção. A prevenção se define como um conjunto de atitudes e comportamentos que visam evitar que um mal aconteça. Evidentemente algumas pessoas podem ser mais “prevenidas” do que outras. Se formos analisar dentro da perspectiva de personalidade, já nascemos com parte dessa característica determinada geneticamente. A tendência para a inibição do comportamento em resposta a sinais de punição ou frustração caractetiza uma dimensão de temperamento que podemos chamar de esquiva.

Pessoas com elevada tendência de esquiva se adaptam ao ambiente sendo zelosas, cautelosas, prudentes e planejando cuidadosamente suas ações. Por outro lado, essa característica deixa de ser adaptativa quando leva ao medo disfuncional de incertezas, timidez exagerada e pessimismo. Nessas condições predispõe os indivíduos para ansiedade, depressão e baixa auto-estima.
Pessoas com níveis baixos desta dimensão de temperamento são corajosas, enérgicas, sociáveis e otimistas, mesmo em situações que preocupam a maioria das pessoas. A vantagem destas características é uma confiança frente a perigos e incertezas, levando e esforços otimistas e enérgicos com pouco ou nenhum estresse.
Porém pode haver a falha no reconhecimento em situações de real perigo e otimismo desmedido com conseqüências potencialmente severas.